sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Falso Moralismo (Use saias justas..)


o nome da garota é Geisy (ou Geysi?)...

se fosse realmente uma formosura de garota, não teria esse nome, enfim, há nomes que identificam e nos fazem associá-los...é como imaginar um Adão de cabelo loiro, ou até uma Cleusa loira, patricinha e bonita...mas, vamos ao que interessa...

Geysi (no país das maravilhas) é mais uma das garotas, popozudas (e entenda-se gordinhas bundudas) da era das mulheres fruta (melancia, morango, mandioc...opa!) e que em um dia muito infeliz de sua vida (alguém diria "o mais feliz dos dias) rumo à faculdade com a intuição mais inocente que se possa imaginar: "seduzir"

há de se entender que muita gente aí, vagando pelas ruas e em nosso círculo, não tem bom senso nem noção de ridículo...os tempos modernos não discutem mais música porque "o que é bom pra mim, pode não ser pra você, se eu gosto de funk e acho ótimo, você tem que aceitar que é uma obra prima"....eu chamaria esse novo tempo de....o tempo dos bananas, do moralismo....

entre sair à rua, de biquini e com um corpo magrinho, e ir à faculdade com um vestidinho curto, vermelho e coxas gordurosas querendo saltar com suas estrias aos olhos, na visão de um mero ser humano, imoral e banana, mil vezes o biquininho, que se torna discreto diante da vestimenta tosca a qual Geisy foi até a faculdade....enfim...
Geisy não queria matar ninguém, nem roubar....apenas chamar um pouco a atenção, mas como boa moça instruída, esqueceu de ligar o "semancol" ao sair de casa e imaginar-se o quão "ridícula" estava...

como bom homem, aposto um café que ninguém mexeu com ela por achar aquilo atraente...e sim pelo senso do ridículo e chamativo vestido vermelho menstruação...

Muito menos Geisy, quis ir contra a boa índole da sociedade brasileira, que aliás, é bom salientar....um exemplo de sociedade...

afinal, somos o país do Samba! das mulheres NUAS e CRUAS em plena avenida, invadindo nossos lares e proporcionando belos e ricos momentos de espanto aos nossos filhos..

"-Mãe! eu quero ser a Carla Perez, a Sheila Carvalho ou aquela ali ó, com o shortinho preto no faustão...." já dizia a geração "é o tchan" que em domingos à tarde, com a família reunida, proporcionava belos momentos de putaria (cultural é claro), afinal o funk, muito bem distribuido nesse país da putaria,....também invade nossos lares e festinhas há muito tempo, porém segundo última lei, já faz parte da cultura brasileira oficial..

OBA OBA! Funk e putaria é CULTURA!

até acho também que pode-se desligar a Tv e cobrir os olhos de tanta baixaria, mas a putaria que mais me revolta, é o puteiro estravazado e escrachado do senado....sim, lá onde tudo acontece e vale de tudo e, até onde sei, onde vale tudo ou é suruba, ou é luta de macho...

onde entra a coitada da loira gordinha da Geisy?

chega de falso moralismo, de exigir respeito e boas atitudes em um país onde funk é cultura, e gringo imagina carnaval como "puteiro da alegria"....
chega de falso moralismo, onde uma meia dúzia de barbados vagabundos, que não têm perspectiva na vida, resolvem tirar onda com a cara da garota, que nem bonita é, mas com uma roupa ridícula. A cena de um dos vídeos, mostra um culto e típico garoto de universidade particular estilo UNIBAN, pendurado na janela da sala, pra ver as pernas da garota...

o que a mídia está discutindo? o que estamos debatendo? moralismo? da parte de quem?

alguém acredita que a meia duzia de tarados baderneiros linxaram ela exigindo moralismo?

penduraram-se nas janelas exigindo moralismo?

a cena de um dos professores protegendo a garota enquanto os "moralistas analfabetos" corriam atrás era alguma demonstração de revolta?
Alguém daqueles rapazes realmente se sentiu ofendido com aquelas roupas?

ora bolas meus caros, não precisa-se ir longe nesse assunto, é perda de tempo... vi, quando novinho, a União dos Estudantes, pintar a cara e sair nas ruas derrubar o presidente do Brasil... eu vi a Holanda, país de primeiro mundo permitir o sexo livre em praças públicas, assim como os donos do mundo, os americanos, sairem da penumbra e mostrarem os seios livremente... não defendo pessoas peladas pelo mundo, muito menos no brasil, apesar de achar que se realmente a atitude dos baderneiros era defender um moralismo, há milhares de assuntos que nos interessam...

que tal sairmos às ruas e linxar o Sarney?
que tal nos revoltarmos contra os impostos?
que tal nos unirmos por jornadas mais curtas de trabalho?
que tal exigirmos mais universidades públicas?
que tal? que tal?

tenho certeza que ninguém vai sair às ruas por coisas realmente importantes, muito menos linxar quem merece.. assim como sei que o caso da UNIBAN não passa de baderneiros tarados, que foi levado à midia como falso moralismo....onde nem mesmo quem fez confusão, queria alguma coisa, apenas brincar e se divertir, e agora tornou-se esse caos de "falso moralismo" onde nem eu, nem você, nem ela e muito menos quem fez o tumulto exigem moral.. e nem podem...

abraços.


Obs.: Tenho reparado erros de português e concordância, acentos e frases esquisitas, o motivo é que escrevo inuititivamente, ou seja, sequer reviso o que escrevo, inclusive acabando o texto apenas clico em postar e sabendo que expus o que tinha em mente, e que está legível...de resto, desculpas pelos erros...

Um comentário:

Unknown disse...

Com tanta coisa importante e interessante acontecendo no mundo, é um absurdo eu me deparar com uma notícias dessas na TV. A guria conseguiu virar "celebridade" do dia pra noite, onde chegou a participar do programa Altas Horas, e Casseta e Planeta entre outros... Do jeito que a mídia deu importancia pra tamanha merda dessas, não me admira se a partir de hoje as mulheres em universidades começam a desfilar peladas.
Esse país é uma vergonha. E pior é que o povo e a mídia ainda da apoio pra um assunto desses, enquanto deixam politicos esfragarem a bunda no nosso prato, enquanto comemos calado.
Não me interessa se fizeram protesto contra a expulsão da menina, ou se ela vai sair ou não na playboy. Eu estou interessada em ver a justiça acontecer no senado e não em respeito a saia da fulana.