quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Sexualidade e felicidade....

Parto do princípio absoluto e imediato que você tem um amigo(a), correto? Ah! E Não valem os seus 986 super amigos no Orkut e muito menos seus 5.903 seguidores no twitter ok?

Amigo: Aquele que conhece muito bem você e seus gostos, que há contato pessoal cotidiano e que “ambos vocês” tenham uma vida social...sim, é preciso partir desse princípio básico pois o conceito de amizade e relacionamentos nessa era tão moderna e fofinha cibernética parece um tanto quanto defasado......pra ser mais bonzinho: “futilizado”.


Pois bem, certamente entre seu círculo de amigos ou conhecidos, você conhece ou ainda irá conhecer algum deles que não come da mesma maçã que você...isso, ou é homossexual (gay, lésbica) ou no mínimo o interessante bissexualismo. Confesso ter várias e numerosas pessoas à minha volta e isso de longe torna-se um motivo de PRÉ-conceito desse que vos fala. Muito pelo contrário, são grandes amizades e às vezes menos interesseiras do que alguns amigos próximos....enfim..


O Mundo acatou, aceitou e abraçou a causa homossexual, quer poder casar, ter filhos, viver normalmente e às vezes (isso soará repetidas vezes nesse texto, já que “generalizar SEMPRE é uma burrice”) até sentem-se ofendidos de outras pessoas terem opiniões divergentes sobre a sexualidade humana.

Não são nem questões católicas, nem porque a TV colocou em horário nobre para 50 milhões de brasileiros (milhões de crianças altamente influenciáveis) casos de homossexualidade pregando a paz e o fim ao preconceito. Eu, particularmente (ah vá?) acho tão saudável e natural o sexo quanto à luta contra o preconceito exacerbado histórico em cima dos homossexuais. E o fim não só parece ter chegado, como parece ter alçado vôos (o Word não aceita sem acento) maiores do que esperava, e muitas vezes um heterossexual de opinião firme, sensitiva ou argumentativa sofre o contra-preconceito da coisa. Sofrer preconceito por simplesmente não concordar com a opção sexual de quem prefere aquilo que não é da natureza humana.

Já dizia o bom e velho poeta Falcão: “Homem é Homem, menina é menina, macaco é macaco e...” assim por diante....


Meu raciocínio vai além, muito além disso, vai mais adiante até essa falta de ritmo para expressar-se em palavras com tanto tempo sem postar. Mas espero não ser mal compreendido, não entrar no trendingTopics do twitter com #calaboca e nem perder amigos no Orkut por isso.


Eu só acredito que a sexualidade não é, ou não deveria ser a “causa maior” da felicidade humana. Que nem tudo nessa vida fosse resumido em sexo, com homem ou mulher, pois nos amamos pelo que somos....e só quem ama de verdade sabe o valor de uma pessoa a qual amar....


"Felicidade não é uma estação de chegada, mas o caminho que se percorre até a estação.."


Não digo e nem quero deixar transparecer que todo homossexual faz essa escolha porque coloca o sexo em primeiro lugar na pirâmide da vida, mas tantos são os casos de bisonhos de cirurgias de mudança de sexo que me levam a pensar: “eu preciso de sexo, é um pênis ou uma vagina que vai me fazer feliz?”

Automaticamente quando uma pessoa assume ser homossexual, muda de sexo com cirurgia e diz sua decisão irrevogável e ponto final, ela nos dá o direito de pensar que a felicidade dela é só com pessoas daquele sexo. Oras! Alguém aqui escolheu um grande amor ou uma grande felicidade durante a vida, família, carinho e paixão pela opção sexual ou pelo ser humano, que independe da sua sexualidade e sim seu caráter, seus sonhos, preferências e o afeto por você?


Talvez tenha soado um tanto quanto revelador, afinal estou dando direito de ser chamado de “possivelmente gay”, pois na minha filosofia, nascemos e somos aberto ao amor entre nós mesmos, seja um grande amor com mulher, homem, cachorr....ops...aí também não...


O amor é maior do que qualquer outro sentimento. O sexo, é um desejo, de longe uma das principais mantedoras do amor. Até hoje, muito se discute se o homossexualismo é geneticamente uma doença, se é um problema psicológico de circunstâncias ou se é apenas uma escolha. Nada nunca foi provado e a incógnita continua em aberto, me permitindo raciocinar dessa forma, talvez meio vaga, mas de um “outro paradigma”: o de relacionar-se por amor, independente da sexualidade, que é só mais um ingrediente dessa dura vidinha, cercada de armadilhas e maldades.


Muitos podem ser vítimas, de uma “passageira” tendência. Outros podem estar em uma fase da vida em que não vejam seu futuro. Talvez outros tenham certeza que amam aquele pessoa do mesmo sexo pelo que ela é também. Cada caso é um caso, mas a vulgarização desses conceitos tem incomodado bastante, principalmente à quem é um pouco conservador como à minha pessoa. Principalmente se eu citar que sou “normal”, irá soar que ninguém nunca assinou um tratado de lei, que dizia que era homem X Mulher o “normal” e todo o resto eram anomalias.

Existem até os bissexuais, que hora transam com homens, hora com mulheres. Em busca do quê? Amor ou sexo? Meio complicado terminar uma relação sexual e olhar para o lado e perguntar: “Qual o seu nome?” e que frustrantemente é uma realidade.


Muito foi lutado, foi protestado pelo liberalismo do sexo. Hoje se faz com naturalidade e se discute com naturalidade. O Que não dá pra se aceitar é colocar o sexualismo antes de outros valores.

Se você é gay, lésbica, Bi, simpatizante ou simplesmente zoneiro, não fique com papas na língua, a liberdade de expressão está aí todos somos diferentes pelo lado de dentro, pra pensar, escolher aquilo que lhes agrada....pra discernir aquilo que é bom pra sua vida, o que é prioridade ou o que lhe fará feliz...mas isso..


está do lado de dentro...


abraços.

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